Notícias

Dia da Alimentação


Dia Mundial da Alimentação alerta para um planeta minguante de água e pede: "Não deixar ninguém para trás”



A 16 de outubro celebra-se o Dia Mundial da Alimentação, data assinalada desde 1981 pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO, na designação em inglês Food and Agriculture Organization) e que nos convoca a uma reflexão, pois desde então os temas giram em torno da agricultura, juntamente com o apoio à educação e à saúde.

Em 2023, o Dia Mundial da Alimentação, celebrado em mais de 150 países, incluindo Portugal, associa as comemorações ao tema "Água é vida, água é alimento. Não deixar ninguém para trás”

Esta é uma oportunidade para (re)pensarmos a forma como gerimos um recurso finito, em degradação e sobre-explorado por setores como a agricultura e a indústria. À escala individual, também há um caminho a percorrer na forma como fazemos as nossas escolhas alimentares. O que levamos à mesa pode influenciar positivamente uma gestão mais sustentável da preciosa água.

Sabemos que: 
  • A água é essencial à vida na Terra;
  • "Nós somos água”: 50% a 70% do nosso corpo e assume protagonismo a uma escala planetária;
  • A água cobre cerca de 71% da superfície da Terra;
  • A água não é um bem inesgotável;
  • A água está na base da nossa alimentação e a forma como comemos afeta o seu consumo;
  • Dado que se espera que a população mundial atinja mais de 9 mil milhões até 2050, nunca foi tão necessário alimentar a crescente população mundial de forma saudável, equitativa e sustentável;
  • É necessária garantir a utilização eficaz da água nos sistemas agroalimentares;
  • É preciso encontrar formas seguras de reutilizar as águas residuais. 
  • É essencial salvaguardar as nossas águas e os nossos sistemas alimentares aquáticos.
  • É fundamental fornecer alimentos nutritivos a preços acessíveis para todos face às alterações climáticas e à crescente procura.
Em síntese, nas escolhas alimentares há um caminho para reduzir o desperdício de água: 
  • Escolha de frutas e vegetais locais, sazonais e frescos, porque geralmente requerem menos água para serem produzidos. 
  • Seleção de produtos frescos porque, geralmente, necessitam de menos água para serem produzidos em comparação com os alimentos e bebidas ultraprocessados. 
  • Melhor planeamento das refeições e o reaproveitamento das sobras em novas receitas.
  • Não podemos manter o foco da nossa alimentação sobre a carne ou o pescado. 
  • Alimentação à base vegetal, com uma grande abundância de produtos de origem vegetal – hortícolas, leguminosas, cereais, preferencialmente integrais. 
  • Utilização da Dieta Mediterrânica, baseada no consumo de produtos da época, aconselhada na prevenção do cancro.
  • Consumo dos alimentos da época, uma vez que é mais eficiente do ponto de vista da produção, possuindo uma menos pegada ecológica.
Vamos unir-nos por uma causa que não se pode desperdiçar!

O Grupo ESEP Solidária e a Liga Portuguesa Contra o Cancro recomendam o consumo de 5 porções hortofrutícolas.



Resposta aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável




« Voltar

Pesquisa
Quem é quem?
Use esta funcionalidade para encontrar informação de contacto sobre Docentes, Funcionários e Alunos.
Sondagem